Muito em breve, a aula mais importante do seu filho pode ser o recreio.

Todos nós temos a preocupação com a edução de nossos filhos. As nossas escolas, atualmente, adotam uma metodologia de ensino que, dificilmente nossos pequenos conseguem se lembrar (ou tornar relevante) no momento em que ele se forma na faculdade.

O fato é que 47% dos trabalhadores serão eliminados nos próximos 20 anos, segundo estudo da Universidade de Oxford.

Especialistas afirmam que o mundo não será mais o mesmo em uma ou duas décadas. Dessa forma, o futuro das nossas crianças deverão ser repensados.

Entendendo sistemas

Os assuntos que aprendemos nas escola foram quase sempre estáticos. A matemática é a mesma de sempre e Colombro ainda descobriu a América em 1492.

Em geral, interpretações podem ter se diferenciado de um lugar para outro e evoluindo ao longo do tempo, mas aprendemos que a história do mundo era baseada em fatos e fomos avaliados com base neles.

A forma de programar computadores serão muito diferentes, menos fundamentos e uns e zeros e mais em leis quânticas ou no cérebro humano.

Segundo essa tendência, as criações precisam aprender menos sobre como as coisas são hoje e mais sobre os sistemas nos quais as tecnologias futuras serão baseadas, como a dinâmica, a genética e a lógica do código.

O que economistas já constataram é que trabalhos rotineiros têm maior probabilidade de serem substituídos por robôs.

E a melhor maneira de preparar os futuros profissionais é desenvolver a capacidade de aprendizado e de adaptação das crianças.

Empatia e design

Ainda que as máquinas estejam assumindo muitas tarefas de alto nível, como análises médicas e pesquisas jurídicas, há algumas coisas que elas nunca farão. Um computador nunca terá seu coração partido ou verá seu filho nascer.

Assim, é improvável, se não impossível, que uma máquina seja capaz de se relacionar com um humano como outros humanos.

Habilidades de design provavelmente devem ter alta demanda por décadas, à medida que a produção básica e os processos analíticos são cada vez mais automatizados.

Já vimos este processo acontecer em relação à internet. Nos primeiros dias, era um campo muito técnico. Você tinha que ser um engenheiro altamente qualificado para fazer um site funcionar.

Hoje, no entanto, a criação de um site é algo que qualquer estudante de ensino médio pode fazer. Tarefas de front-end, como projetar a experiência do usuário, por sua vez, ganharam relevância e têm maior valor agregado no mercado, afirma o consultor de inovação.

E não é só isso. Com o advento da inteligência artificial e da realidade virtual, nossas experiências com tecnologia se tornarão muito mais imersivas e isso aumentará a necessidade de um bom designer.

Capacidade de comunicação

A educação há anos tem focado em temas ligados à ciência, tecnologia, engenharia e matemática. No entanto, a capacidade de comunicar ideias de forma eficiente está se tornando uma habilidade altamente valorizada.

Então, aprender matemática e ciências é tão importante quanto estudar literatura, história e filosofia. Uma competência não inviabiliza a outra. Pelo contrário, elas são complementares.

Trabalho em equipe

Tradicionalmente, o trabalho escolar tem sido baseado em realizações individuais. Você estudava em casa e fazia provas para ser aprovado ao próximo semestre. Fomos ensinados a ser responsáveis ​​por nossos próprios méritos.

No entanto, mesmo trabalho de alto valor hoje está sendo feito em equipe e isso aumentará à medida que mais empregos forem automatizados.

Para especialistas, os empregos do futuro não dependerão tanto do conhecimento de fatos, mas envolverão humanos colaborando com outros seres humanos para projetar trabalhos para máquinas.

Precisamos prestar atenção não apenas ao modo como nossos filhos trabalham e se desenvolvem academicamente, mas também como eles jogam, resolvem conflitos e fazem com que os outros se sintam apoiados e empoderados. Como as crianças serão cada vez mais capazes de aprender assuntos complexos através da tecnologia, a aula mais importante pode ser o recreio.

Fonte: Época negócios.

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