Chegamos ao último trimestre de 2020, as aulas do ensino infantil permanecem suspensas na modalidade presencial, mas a decisão de quem irá cuidar da criança no próximo ano já pode estar “pipocando” na cabeça de muitas famílias.
Levantamos alguns pontos para ajudar a nortear a sua decisão:
Dinâmica familiar: Conversem sobre como funciona a dinâmica atual e possíveis impactos. A família almoça em casa ou não? Haverá tempo hábil para chegar ao trabalho no horário e deixar a criança na escola? Serão necessárias mudanças na rotina para que a criança frequente e escola ou com a chegada da babá?
Financeiro: Analise os custos do salário da babá e mensalidade escolar, mas não analise de forma pontual. Não esqueça outros custos como taxa de matrícula, uniforme, material escolar, transporte etc. Leve em consideração também os gastos de férias da babá e demais encargos trabalhistas envolvidos.
Ao optar por uma babá muitos pais gostam do benefício da criança ter uma rotina particular, especialmente desenvolvida para ela. Muitos pediatras afirmam que isso seria o ideal até o primeiro ou segundo ano de vida, já que crianças que vão cedo à escola costumam adoecer mais – casos de viroses, resfriados, diarreia, etc ocorrem em maior frequência – por terem um sistema imunológico em desenvolvimento.
Por outro lado, crianças que frequentam a escola podem ter benefícios por serem expostas a estímulos intelectuais desde muito novas e conviver melhor com os demais, sendo mais sociáveis.
Uma dica de ouro é ter um plano B “na manga”, independentemente da decisão. Em caso de falta da babá ou no período de férias escolares, é importante saber quem irá cuidar da criança.
Não há decisão certa ou errada, os pais em conjunto devem avaliar a situação como um todo, sob os aspectos objetivo e emocional, e tomar a decisão que os deixem mais tranquilos e confiantes.
